
Nesta sexta-feira (01) o Governo do Estado transferiu toda a responsabilidade dos pagamentos do Programa do Leite da Sethas para a Emater. Com essa medida, o governo muda o programa de secretaria, mas não resolve o seu problema maior: a falta de pagamentos aos produtores rurais e aos empresários das indústrias do leite, que sofrem com o atraso governamental desde agosto.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte, José Álvares Vieira, os pagamentos da segunda quinzena de agosto ainda não foram efetivados, e o pagamento referente à primeira quinzena de setembro, que deveria ter sido feita até o último sábado, 25, ainda não foi feito. “Uma situação desesperadora para toda a cadeia produtiva do Estado. Uma falta de explicações que nos deixa preocupados e sem saber qual a real intenção do governo”, reclamou Vieira.
O somatório das dívidas do Estado com a cadeia produtora prejudica a pecuária potiguar e leva insegurança econômica para os pequenos produtores que movimentam o comércio local. “É um ciclo perigoso para toda a economia potiguar. Do pequeno produtor rural e dos industriais, toda essa nuvem de dúvidas só diminui a força da cadeia leiteira. Os produtores merecem uma resposta”, cobrou Vieira.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte, José Álvares Vieira, os pagamentos da segunda quinzena de agosto ainda não foram efetivados, e o pagamento referente à primeira quinzena de setembro, que deveria ter sido feita até o último sábado, 25, ainda não foi feito. “Uma situação desesperadora para toda a cadeia produtiva do Estado. Uma falta de explicações que nos deixa preocupados e sem saber qual a real intenção do governo”, reclamou Vieira.
O somatório das dívidas do Estado com a cadeia produtora prejudica a pecuária potiguar e leva insegurança econômica para os pequenos produtores que movimentam o comércio local. “É um ciclo perigoso para toda a economia potiguar. Do pequeno produtor rural e dos industriais, toda essa nuvem de dúvidas só diminui a força da cadeia leiteira. Os produtores merecem uma resposta”, cobrou Vieira.
Números perigosos
O acumulado em atraso somente entre agosto e setembro chega quase na casa dos R$ 6 milhões. Dados de uma inadimplência que começou no primeiro semestre de 2010, quando a dívida referente à segunda quinzena de abril, à primeira e segunda quinzenas de maio somaram quase R$ 9 milhões e somente foram pagas no final do mês de junho. “E essa questão só foi resolvida por conta do remanejamento feito pela Assembleia Legislativa”, lembrou Vieira.
Seca verde
De acordo com o presidente da Faern, o Programa do Leite também é um alento para os produtores rurais que estão sofrendo com a chamada “seca verde”, que se alastra no Rio Grande do Norte e pede a colaboração dos deputados estaduais sobre a questão. “Peço que a Assembleia Legislativa realize uma audiência pública para debater essa questão tão importante para a agricultura potiguar. A seca verde já é uma realidade em todas as regiões. Fora isso, também espero um debate sobre a oferta de insumos agropecuários. Sem esses debates, a classe produtora começará a sofrer os impactos da seca já consolidada no Estado”, finalizou Vieira.
Com reportagem de Paulo Correia
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