Emancipada como cidade em 1845, o município tem como principais atividades econômicas a produção de coco, cana de açúcar e gêneros de primeira necessidade, sendo um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Estado.
Entre suas tradições, São José de Mipibu tem um rico cenário dominado por resquícios dos antigos engenhos coloniais. Hoje, o Forró da Olho D´água, festa que acontece uma vez por mês, na Fazenda de mesmo nome, atrai visitantes de todas as partes do estado. A festa junina, organizada pela prefeitura no mês de junho é a terceira maior do Rio Grande do Norte. O Forró da Lua, organizado por Marcos Lopes, é uma dos mais famosos e autênticos shows de forró do Nordeste, organizado uma vez por mês. Marcos Lopes administra também o Museu do Vaqueiro, reunindo peças de largo valor cultural das tradições nordestinas.
São José de Mipibu se destaca também no cenário religioso. De lá saiu o maior número de padres que uma paróquia já vocacionou para a Arquidiocese Potiguar. São naturais de lá, os bispos Dom Heitor de Araújo Salles, Dom Manoel Tavares de Araújo, Dom Canindé Palhano, além de dezenas de padres, seminaristas e freiras.
No cenário urbano, os antigos casarões são a marca registrada no centro da cidade. O imponente prédio da Escola Barão de Mipibu, datado de 1880, é tombado pelo Patrimônio Histórico. A Igreja Matriz de Santana e São Joaquim, de 1888, é um dos mais bonitos templos religiosos potiguares, com imagens e lavabo tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.
No esporte, a cidade revelou nomes que marcaram época em equipes profissionais de futebol, como ABC, América e Alecrim. São da cidade Joãozinho, um dos maiores artilheiros de toda a história do futebol potiguar, Quinho, Kel, Rogerinho, Chapinha e Paulinho.
Artesanato, grupos folclóricos, artistas plásticos – entre eles, José Estelo da Silva, de estilo primitivista, já com participação em dezenas de exposições dentro e fora do Estado – completam o que a cidade tem de importante nas suas raízes culturais. Os historiadores que resgatam a história do município são Pedro Freire - im memória – e a professora Lúcia Amaral.
A cerâmica de Marta Job, - im memória, hoje administrada por seus filhos, exporta peças artesanais para vários lugares do Brasil e do mundo.
Com reportagem de João Maria Freire
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