sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Hermano: “Estou disposto a comprar algumas brigas”

Durante a Sabatina do Sebrae, o candidato mostra determinação para resolver os problemas da cidade

O turismo, as orlas de Natal, a segurança jurídica da cidade e a acessibilidade, foram temas centrais da sabatina realizada pelo Sebrae, nesta segunda (20), e que teve como convidado, o candidato à prefeito de Natal, Hermano Morais. Hermano chamou atenção para a inércia das duas últimas gestões e afirmou que todos esses problemas da cidade tem a mesma origem: a falta de planejamento. Segundo ele, Natal não conta, de fato, com uma Secretaria de Planejamento. O que existe hoje é um órgão que soma as moedas para pagar as contas do mês. Por isso, esse descaso com as atividades econômicas.

Turismo

Em resposta ao questionamento feito pelo presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Sílvio Bezerra, sobre os esqueletos da BRA, na Via Costeira, e o Hotel Reis Magos, na Praia do Meio, o candidato do PMDB disse que vai sair da mediocridade dos últimos gestores. “Estamos dispostos a comprar algumas brigas boas e essa é uma delas”. Uma das alternativas é transformar o Hotel Reis Magos numa escola de turismo, e retomar as obras da BRA, fazendo os ajustes necessários.

Dentro da visão de economicidade, Hermano afirmou que vai fazer o melhor com o menos, principalmente no que diz repeito a alguns problemas crônicos que se arrastam há anos, “graças à inércia dos dois últimos prefeitos dessa cidade, temos a pior gestão fiscal do pais”.

Bairro do Alecrim

Durante a sabatina, o candidato do PMDB recebeu um documento contendo o atual diagnóstico do Alecrim. Os problemas relacionados, vão desde a ocupação, à concentração de camelódromos nas calçadas. “Vamos revitalizar o Alecrim. Vamos dotar o bairro de segurança, deixá-lo mais organizado e padronizar as feiras la existentes.

Acessibilidade

“Pra você ver como as coisas não acontecem nessa cidade. Natal parou no tempo. Temos uma lei de acessibilidade aprovada há 20 anos, que a prefeitura simplesmente não cumpre. Nem o próprio prédio da prefeitura possui rampas adequadas para o deslocamento das pessoas com deficiência. O cidadão tem que subir no braço”, diz Hermano quando questionado sobre o tema.

De acordo com Silvio Bezerra, o problema é ainda mais grave. A iniciativa privada até se dispôs a padronizar as calçadas de Natal, mas esbarrou na falta de bom senso da prefeitura. “A Semurb pediu um alvará de construção para cada calçada que a empresa fosse construir. Isso não existe”, revela. Hermano ressaltou a importância do diálogo para resolver os problemas de Natal.

Foto: Claudio Abdon

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