Frente Parlamentar discute políticas públicas de combate ao crack
Dar início a uma escalada de ações que possibilitem a prevenção do consumo do crack no Brasil e o tratamento dos usuários da droga. Esse foi um dos objetivos da audiência pública realizada nesta quarta-feira (5), na Câmara Federal, em Brasília, quando, foi lançada a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, presidida pelo deputado federal Fábio Faria (PMN-RN) e instalada com o apoio de mais da metade dos parlamentares da Casa e de 20 senadores.
“A criação dessa Frente ressalta a preocupação do Congresso em trabalhar mais próximo ao Ministério da Saúde, dos municípios, desenvolvendo ações para o combate ao crack, que vem avançando muito no Brasil nos últimos anos. E o viciado não se vicia sozinho, acaba destruindo toda a família. Agradecemos a presença de todos, pois discutir esse tema se faz urgente nesse momento”, afirmou o deputado Fábio Faria na abertura do evento.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que os jovens de classe mais pobre são os mais vulneráveis ao vício, e, por essa razão, são prioridade nas políticas que visam coibir o uso do crack. “Nós não temos muitos dados, ainda estamos fazendo uma pesquisa, mas sabemos que há um grupo de usuários de crack cujo consumo é mais grave – é o caso das populações de rua, sem família, sem trabalho, em situações de risco, violência, conflito”, explicou o ministro.
Dando seqüência aos trabalhos, a pediatra gaúcha Gabrielle Bocchese da Cunha, apresentou a realidade de crianças expostas ao crack desde o primeiro dia de vida, pelo uso da droga por suas mães durante e após a gravidez. Já o psiquiatra Pablo Roig, especialista em tratamentos com dependentes químicos no Estado de São Paulo, fez uma explanação sobre vários aspectos que envolvem o uso do crack – a forma como a droga age no organismo, conseqüências enfrentadas pela família do usuário e pela sociedade e possibilidades de tratamento.
Para retratar o sentimento e os efeitos físicos da dependência do crack, foi convidado o norte-rio-grandense Murilo Vieira do Amaral Filho – ex-usuário que há 12 anos largou a droga e hoje dirige uma clínica de reabilitação de dependentes químicos. Ele ainda explicou que a influência de amigos e da família pode ser um fator fundamental para o início do consumo de drogas.
“Nem sempre as famílias admitem que estão perdendo um filho para o vício. No entanto, a família é essencial nesse processo de guiar o usuário para o caminho da reabilitação. A sociedade precisa de políticas mais eficazes para deter essa epidemia”, completou.
“Esse é um caso de saúde publica. Precisamos trabalhar a prevenção, para que esse mal não atinja mais famílias do que infelizmente já atinge em todo o país”, lembrou a vice-presidente da Frente Parlamentar, senadora Rosalba Ciarlini.
Ainda participaram do debate o vice-presidente do Grupo RBS, Tonet Camargo, que realiza a campanha “Crack, Nem Pensar” na região Sul do país; e a coordenadora do projeto “Jovem Pan pela Vida Contra as Drogas”, da Rede de Rádio Jovem Pan de São Paulo, Izilda Alves. “Nossas crianças, nossos jovens pedem por socorro. Mães, famílias, precisam da ajuda dos nossos governantes para tirar seus filhos desse vício; para dar a eles a infância e a juventude com que sonham, livres do mal que o crack causa”, ressaltou Izilda, que é jornalista.
Encerrando a audiência, que durou mais de três horas, o deputado Fábio Faria reafirmou o compromisso da Frente no combate à droga. “Estamos todos dispostos a apoiar os projetos desenvolvidos pelo Ministério da Saúde e tantos outros que surgirem, referentes a esse importante tema. O governo, qualquer governo, terá a contribuição desta Frente no andamento de ações de combate ao uso do crack, essa droga que vem destruindo a vida de tantos jovens e de tantas famílias no nosso país”, concluiu o deputado potiguar.
Dar início a uma escalada de ações que possibilitem a prevenção do consumo do crack no Brasil e o tratamento dos usuários da droga. Esse foi um dos objetivos da audiência pública realizada nesta quarta-feira (5), na Câmara Federal, em Brasília, quando, foi lançada a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, presidida pelo deputado federal Fábio Faria (PMN-RN) e instalada com o apoio de mais da metade dos parlamentares da Casa e de 20 senadores.
“A criação dessa Frente ressalta a preocupação do Congresso em trabalhar mais próximo ao Ministério da Saúde, dos municípios, desenvolvendo ações para o combate ao crack, que vem avançando muito no Brasil nos últimos anos. E o viciado não se vicia sozinho, acaba destruindo toda a família. Agradecemos a presença de todos, pois discutir esse tema se faz urgente nesse momento”, afirmou o deputado Fábio Faria na abertura do evento.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que os jovens de classe mais pobre são os mais vulneráveis ao vício, e, por essa razão, são prioridade nas políticas que visam coibir o uso do crack. “Nós não temos muitos dados, ainda estamos fazendo uma pesquisa, mas sabemos que há um grupo de usuários de crack cujo consumo é mais grave – é o caso das populações de rua, sem família, sem trabalho, em situações de risco, violência, conflito”, explicou o ministro.
Dando seqüência aos trabalhos, a pediatra gaúcha Gabrielle Bocchese da Cunha, apresentou a realidade de crianças expostas ao crack desde o primeiro dia de vida, pelo uso da droga por suas mães durante e após a gravidez. Já o psiquiatra Pablo Roig, especialista em tratamentos com dependentes químicos no Estado de São Paulo, fez uma explanação sobre vários aspectos que envolvem o uso do crack – a forma como a droga age no organismo, conseqüências enfrentadas pela família do usuário e pela sociedade e possibilidades de tratamento.
Para retratar o sentimento e os efeitos físicos da dependência do crack, foi convidado o norte-rio-grandense Murilo Vieira do Amaral Filho – ex-usuário que há 12 anos largou a droga e hoje dirige uma clínica de reabilitação de dependentes químicos. Ele ainda explicou que a influência de amigos e da família pode ser um fator fundamental para o início do consumo de drogas.
“Nem sempre as famílias admitem que estão perdendo um filho para o vício. No entanto, a família é essencial nesse processo de guiar o usuário para o caminho da reabilitação. A sociedade precisa de políticas mais eficazes para deter essa epidemia”, completou.
“Esse é um caso de saúde publica. Precisamos trabalhar a prevenção, para que esse mal não atinja mais famílias do que infelizmente já atinge em todo o país”, lembrou a vice-presidente da Frente Parlamentar, senadora Rosalba Ciarlini.
Ainda participaram do debate o vice-presidente do Grupo RBS, Tonet Camargo, que realiza a campanha “Crack, Nem Pensar” na região Sul do país; e a coordenadora do projeto “Jovem Pan pela Vida Contra as Drogas”, da Rede de Rádio Jovem Pan de São Paulo, Izilda Alves. “Nossas crianças, nossos jovens pedem por socorro. Mães, famílias, precisam da ajuda dos nossos governantes para tirar seus filhos desse vício; para dar a eles a infância e a juventude com que sonham, livres do mal que o crack causa”, ressaltou Izilda, que é jornalista.
Encerrando a audiência, que durou mais de três horas, o deputado Fábio Faria reafirmou o compromisso da Frente no combate à droga. “Estamos todos dispostos a apoiar os projetos desenvolvidos pelo Ministério da Saúde e tantos outros que surgirem, referentes a esse importante tema. O governo, qualquer governo, terá a contribuição desta Frente no andamento de ações de combate ao uso do crack, essa droga que vem destruindo a vida de tantos jovens e de tantas famílias no nosso país”, concluiu o deputado potiguar.
Com Estella Dantas
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