sábado, 1 de maio de 2010

CMN

Vereadores aprovam a Comenda Zilda Arns


Projeto de Hermano Morais concede homenagem a entidades e personalidades em destaque na luta pelos direitos dos jovens


Os vereadores da Câmara Municipal de Natal aprovaram nesta quinta-feira (29), o projeto de autoria do vereador Hermano Morais (PMDB) que cria a Comenda Doutora Zilda Arns – uma homenagem a personalidades, instituições filantrópicas e empresas com responsabilidade social que se destacarem pelos serviços prestados na defesa dos interesses das crianças e adolescentes no município de Natal.
A Comenda deverá ser concedida anualmente aos agraciados que serão escolhidos pela Frente Parlamentares Municipal em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – Comdica. A entrega da homenagem será feita sempre ao mês de outubro de cada ano, em ocasião à comemoração do mês da criança.
Para Hermano Morais, que também foi autor de uma sessão solene em homenagem a Zilda Arns na manhã desta quinta, (29) a concessão da Comenda é mais uma forma de lembrar a médica e sanitarista que foi fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, falecida em janeiro deste ano durante o terremoto que atingiu o Haiti.
“A entrega da Comenda Doutora Zilda Arns é mais uma forma de deixarmos a lembrança dessa grande mulher que foi uma missionária da vida, espalhando uma mensagem de fé, esperança e amor ao próximo, inspirando tantas outras pessoas a fazer o bem às nossas crianças, gestantes e idosos”, disse.
Quem foi Zilda Arns?
A doutora Zilda Arns Neumann nasceu em 25 de agosto de 1934, em Santa Catarina, era filha do um casal brasileiro de origem alemã, Gabriel Arns e Helene Steiner. Zilda Arns casou-se com Aloísio Bruno Neumann, em 1959, com quem teve seis filhos e ainda era avó de dez netos.
Formada em medicina pela UFPR, aprofundou-se em saúde pública, pediatria e sanitarismo, visando a salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e comunitário.
Em 1983, a pedido da CNBB, criou a Pastoral da Criança juntamente com o presidente da CNBB, dom Geraldo Majella, Cardeal Agnelo, à época, Arcebispo de Londrina. No mesmo ano, deu início à experiência a partir de um projeto-piloto em Florestópolis, Paraná. Após vinte e cinco anos, a pastoral acompanhou 1 816 261 crianças menores de seis anos e 1 407 743 de famílias pobres em 4060 municípios brasileiros.
Em 2004, recebeu da CNBB outra missão semelhante: fundar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de cem mil idosos são acompanhados mensalmente por doze mil voluntários de 579 municípios de 141 dioceses de 25 estados brasileiros.
Com Gabriela Barreto

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