O Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura confirmou na tarde desta quinta-feira, 22, a legitimidade da candidatura do engenheiro elétrico Wilson Cardoso à presidência do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio Grande do Norte, em pleito que será realizado em 08 de novembro.
A comissão Eleitoral do CREA havia indeferido a candidatura de Wilson Cardoso no início de setembro alegando que ele não poderia ser candidato por acumular a função de presidente do Clube de Engenharia, situação plenamente definida pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), de que não era necessária a desincompatibilização do cargo.
Wilson, então, entrou com recurso e às 17h30 do dia 08, na sede do CREA/RN, o candidato, por meio do seu advogado fez sua defesa, incluindo o recurso oral, sendo decidido, minutos depois, pela Comissão Eleitoral, que ele estava apto a concorrer a presidência do conselho.
Manobras
Ocorre que dias depois alguns engenheiros simpatizantes da candidatura da situação entraram com uma impugnação junto ao Confea, em Brasília, com a mesma alegação de que ele não poderia acumular o cargo de presidente do Clube de Engenharia e tampouco realizar uma defesa oral, fazendo com que o Confea anulasse a decisão da Comissão Eleitoral para realizar novo julgamento, o que ocorreu nesta tarde.
“Fiquei muito feliz em saber que foi feito justiça e que posso disputar a presidência do CREA RN em novembro. Todas essas manobras feitas pelos meus adversários somente serviram para atrasar o início da nossa campanha porque estava mais do que claro que não havia necessidade de eu deixar a presidência do Clube de Engenharia, até por resolução do próprio Confea”, explicou Wilson Cardoso. “A parte cômica dessa História foi a alegação dos adversários de que eu não poderia fazer uma defesa oral, em pleno regime democrático”, sorriu o candidato.
“Wilson Cardoso venceu todas as forças que querem ver o CREA RN antidemocrático e sem transparência, justamente suas principais bandeiras para reaproximar a instituição dos engenheiros, arquitetos e técnicos filiados”, disse um engenheiro que não quis se identificar.
ECOAR AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
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